Refletindo a Nossa Autopercepção

Já parou para pensar por que precisamos de um espelho ou outro intermediário para sermos capazes de ver o nosso próprio reflexo? Olhar para dentro nem sempre é uma tarefa fácil, afinal nem tudo o que podemos encontrar é exatamente o que esperamos. Praticar o autoconhecimento exige uma grande coragem para aceitar tudo o que vier na busca, tanto as luzes quanto as sombras.

Uma ótima forma de trazer o autoconhecimento para o nosso dia a dia é exercitar a nossa autopercepção, ou seja, a nossa capacidade de enxergar a nós própri@s. Por exemplo, como você está hoje? Quais os sentimentos presentes e, se quiser ir ainda mais fundo, da onde eles vêm? A autopercepção nos permite entender onde brilhamos e onde nos fechamos ou, até mesmo, nos sabotamos. Entender, em meio às nuvens de pensamentos e julgamentos, como realmente nos sentimos e conseguir traduzir isso em palavras, assumindo a autorresponsabilidade pela forma como nos sentimos é uma grande força a ser cultivada. No entanto, essa habilidade também nos ajuda muito no que diz respeito ao trabalho. Quando praticamos a autopercepção, também profissionalmente, estamos apt@s a compreender as nossas forças, fraquezas e bloqueios com muito mais clareza e, assim, utilizá-las ao nosso favor para se desenvolver cada vez mais.

Como, então, praticar mais a sua autopercepção?

Lembra quando disse, no início, da importância do espelho para conseguirmos nos enxergar? Pois bem, existe uma ferramenta incrível e muitos simples chamada Janela de Johari que pode servir como um verdadeiro espelho na nossa jornada de autoconhecimento.

O que é a Janela de Johari?

Criada por Joseph Luft e Harry Ingham em 1955, essa ferramenta psicológica pode ser utilizada para ampliar a nossa autopercepção, mas também apoiar em outras questões do nosso desenvolvimento, como a nossa comunicação ou relacionamento interpessoal. A Janela de Johari é uma matriz que contrasta a nossa autopercepção e a percepção que as pessoas que sobre nós.

Ao comparar o que você conhece ou não sobre si e o que os outros conhecem ou não sobre si, é possível ter clareza sobre as seguintes áreas da nossa percepção:

Área Aberta: É aquilo que somos ou temos de habilidades e conseguimos transparecer para os outros. Como tanto você quanto os outros reconhecem essas características, é sinal de que elas são algo transparente em você.

Área Oculta: Já a Área Oculta representa as habilidades ou características que você tem, mas, por algum motivo, não são visíveis para os outros, ficando, assim, “escondidas” dentro de você.

Área Cega: A Área Cega, por sua vez, é tudo aquilo que os outros percebem em você que você não é capaz de enxergar em si. São aqueles pontos que não temos consciência na nossa autopercepção.

Área Potencial: Por fim, a Área Potencial é o vir a ser. Tudo o que está tangente e pode emergir em nós a qualquer momento. Por isso, a chamamos de potencial, é algo que podemos manifestar, mas, por alguma razão, ainda não está presente em nós, por isso nem você nem os outros podem percebê-lo.

Por que expandir a nossa área aberta?

A ideia por detrás da Janela de Johari é expandir ao máximo a nossa área aberta. Por quê? Ter uma área aberta grande significa que conseguimos praticar a transparência e ser nós mesmos, tendo consciência do que isso significa no nosso dia a dia. Quanto maior a nossa área aberta, mais equilibrada a relação entre a nossa autopercepção e a visão daqueles que estão à nossa volta.

Como saber o que é verdade entre a área oculta e a área cega?

Algo intrigante na Janela de Johari é interpretar e entender como lidar com os pontos que aparecem na área oculta e na área cega. Vamos pensar em um exemplo: empatia. Se a empatia aparecer na sua área oculta, talvez você seja empático, mas tenha dificuldade de demonstrar isso para os outros, daí dificultando o reconhecimento da empatia pelo outros. No entanto, também é possível que você acredite que é uma pessoa empática, mas na prática isso não seja tão real. Você pode ter uma visão sobre si que não se traduz em realidade. Talvez você queira muito ser uma pessoa empática ou tenha sido muito assim no passado, porém hoje não aplica mais isso na sua rotina e, portanto, já não é uma habilidade que faz parte do seu comportamento diário, tornando difícil que as pessoas reconheçam a empatia em você. O mesmo é válido para os pontos da área cega: talvez tenha aparecido algo, como desorganização, que não é real, porém os outros enxergam dessa forma, assim como também é possível que você seja uma pessoa desorganizada, mas nunca tenha reparado nisso.

Portanto, ao examinar os pontos da sua área oculta e cega, experimente fazer as seguintes perguntas:

– Quais são exemplos concretos que demonstram que eu realmente tenho essa habilidade/característica?

– Será que eu estou imaginando ou desejando algo que ainda não é real?

– Ou será que tenho dificuldade de me expressar e, por isso, a percepção dos outros acaba sendo diferente da minha?

Como expandir a sua área aberta?

O primeiro passo para expandir a sua consciência e a dos outros sobre as suas habilidades e jeito de ser é aplicar a Janela de Johari na sua vida! Como fazer isso? Muito simples! Primeiro, é importante que você faça uma autorreflexão se perguntando:

– No que eu mando bem?

– O que eu preciso melhorar?

– O que me bloqueia?

Nesse momento, é fundamental ter muita sinceridade e não ter vergonha ou medo de olhar realmente para dentro. Depois dessa pausa para refletir, convide pessoas próximas a você, por exemplo, as pessoas da sua equipe, tanto gestor quanto pares, para refletir junto com você. Faça as mesmas perguntas para essas pessoas e, então, basta cruzar as diferentes respostas.

Tudo o que você e os outros tiverem escrito, serão pontos da sua área aberta! Aqui vale um lembrete para não se deixar levar por pontos que você concorda, embora não tenha colocado, afinal, feedback já é uma forma de expandir a sua área aberta! Por isso, tente se centrar, ao máximo, apenas naquilo que foi dito nas reflexões. O que apenas você disse e os outros não mencionaram, fica na sua área oculta. O contrário acontece no caso da área cega, onde entra apenas o que os outros disseram e você não disse (mesmo que concorde com o que foi trazido). E, por último, aquilo que ninguém disse, bom isso faz parte da sua área potencial. Estranho, né? Como saber o que ninguém sabe ainda?

É preciso que você e as pessoas com as quais trabalha mergulhem em uma descoberta conjunta. Um exemplo desse tipo de descoberta seria um novo projeto que nunca aconteceu antes na empresa e, talvez, durante a execução, você e os seus pares, percebam uma nova habilidade, como a criatividade, que você nunca teve espaço para exercer antes e, por isso, ficava escondida de tod@s ali na área potencial. Essa descoberta também pode acontecer por partes: primeiro você faz uma autodescoberta sobre uma nova habilidade que nunca imaginou ter e, depois, exercitando isso, os outros passam a observar e aquela criatividade que antes estava na sua área oculta, passa a fazer parte da sua área aberta.

Uma outra forma de levar pontos da sua área oculta para a sua área aberta é se abrir, ser vulnerável, tendo a coragem de se expor como você realmente é. Mais fácil dizer, do que fazer, mas ainda assim existem muitas formas de se entregar para esse desafio, desde começar a testar isso em um grupo de amigos mais próximos com os quais já temos mais confiança até assistir o Ted Talk da Brené Brown e rever a sua visão sobre o poder que a vulnerabilidade pode ter nas nossas vidas!

ASSISTIR TED TALK

E o que apareceu na sua área cega? Para levar isso para a sua área aberta, uma das formas que já comentei aqui é buscar feedback. Simplesmente conversar com as pessoas para entender como elas percebem você e o que faz de bom e o que pode melhorar, já pode ser uma fonte de muitos insights. Às vezes temos a impressão de que sabemos exatamente como os outros nos veem, mas a verdade é que só saberemos quando perguntarmos. Que tal arriscar?

Lógico que nem tudo na nossa vida precisa estar na área aberta para todo mundo o tempo todo, é importante sabermos onde estão os nossos limites. Quanto mais praticarmos a nossa autopercepção, mais claros serão os limites que nos permitem ser exatamente quem somos, sem sentir nenhum tipo de invasão. É fundamental saber respeitar o que ainda não conseguimos expressar como gostaríamos, o que ainda não somos e o que talvez nem queiramos ser.

Esse exercício da autopercepção vai muito além do uso da Janela de Johari, mas ela é uma ótima referência para aprofundarmos a nossa consciência e lembrarmos a importância de equilibrar a imagem que projetamos sobre nós e aquela que os “espelhos” à nossa volta refletem.

Stephanie Crispino
CMO at TRIBO. Human Development Coordinator at Grupo Anga. Passionate about self-awareness and purposeful transformations.
https://medium.com/@svcrispino

O cliente de ontem, de hoje e de amanhã

Tudo na vida é baseado em relacionamento.

Desde que nascemos, negociamos com o mundo carinho, atenção, segurança e amor, de várias maneiras.

Todas as teorias existentes sobre técnicas de negociação e relações com cliente, ainda são inspiradas no perfil do comportamento humano.

A cada dia, em razão das constantes mudanças que impactam nossas vidas, os especialistas em relacionamento tentam inventar uma “nova roda”. Mas acabam por inventar as mesmas, com adornos diferenciados. E as perguntas acabam recaindo em dois questionamentos básicos:

  • Como encantar, conquistar e fidelizar clientes?
  • Quais os atuais perfis de clientes existentes no mercado?

As respostas, não raro, remetem às nossas raízes de cidadania, que têm se perdido ao longo do tempo.

Eu aprendi, por exemplo, que educação sempre coube em qualquer lugar ou situação. Educação sempre foi obrigação. Mas o que era obrigação, hoje se transformou em virtude. O fato de ser educado nos dias atuais é considerado qualidade, algo escasso. Gera simpatia, credibilidade e lucro, por incrível que isso possa parecer. Simples assim.

Em vista disso, Organizações gastam fortunas para treinar pessoas a serem educadas.

De certo, assim como a Revolução Industrial mudou nossa maneira de fazer as coisas, a era da informática está mudando nosso modo de ser. Mas os bons valores que sempre gerenciaram o mundo continuam os mesmos até hoje.

No que tange a pessoas, penso que existam basicamente dois tipos: as que vivem para ganhar e as que vivem para não perder.

Pessoas que vivem para GANHAR

As que vivem para ganhar são pessoas que acreditam na possibilidade de prosperidade, de ter mais do que possuem. Pessoas que têm boa auto-estima, que acreditam que merecem o mundo e os benefícios que o mundo pode suprir. Têm significativo alto astral. Não costumam acreditar em impossibilidades. Trabalham com a linguagem do “sim”. São abertas a mudanças.

Pessoas que vivem para NÃO PERDER

As pessoas que vivem para não perder, por sua vez, são inseguras em excesso, têm baixa auto-estima, nutrem um profundo sentimento de escassez, acreditam nas impossibilidades. Trabalham com a linguagem do “não”. Adoram rotinas e têm dificuldade com mudanças. 

No tocante ao comportamento, podemos discernir outros dois tipos básicos: os pacientes e os impacientes.

Os Pacientes

Os pacientes costumam ser mais analíticos, estão mais aptos a ouvir detalhes, preferem ter um conhecimento mais profundo em tudo. Falam com calma, tom de voz baixo. Gostam de saber das causas antes das consequências. Lidam muito bem com planejamento, mas por vezes perdem tempo na fase de execução. São menos ansiosos.

Os Impaciente

Os impacientes costumam ser mais objetivos. Não gostam de ouvir detalhes. Não sentem necessidade de se aprofundar em nada. Querem resultados imediatos. Têm dificuldade de trabalhar com planejamento, mas costumam ser eficientes na execução. São bons em processo decisórios que exijam velocidade. Por vezes, perdem por não saber esperar um pouco mais. São mais ansiosos.

Ter um pouco dos aspectos positivos de cada característica descrita acima nos torna melhores. O melhor treinamento é buscar aprender com as experiências de cada um e com as nossas próprias.

Quero dividir com você quatro dicas que desenvolvi a partir de minha experiência de vida. Elas possibilitam expandir nossas habilidades naturais nos relacionamentos: 

Quatro dicas interessantes

  1. Procure se relacionar com pessoas 15 anos mais jovens e 15 anos mais velhas. Isso fará com que você tome contato com mundos diferentes do seu, com outros costumes e perspectivas e aprenda a respeitá-los;
  2. Viajar ou estudar outras culturas é uma das melhores formas de ampliar seus horizontes, expandir conhecimentos, acabar com ideias pré concebidas e vencer preconceitos;
  3. Exercite mudar seus hábitos. Esteja aberto a mudanças, mesmo nas coisas mais simples possíveis;
  4. Abra a mente. Procure alguma biografia diferente do que você está acostumado a ler.

A pérola do Gonzaguinha

Outro dia me dei conta dessa “pérola” do Gonzaguinha. Na canção “É” descobri que ele entende, do que a gente entende que seja boa relação com cliente:

“A gente quer do bom e do melhor…
A gente quer carinho e atenção…
A gente quer viver todo respeito…
A gente quer é ser um cidadão…

José Haddad
Palestrante, Coach e Mentor e Escritor.
Especializado em comportamento humano e Inteligência Emocional para empreendedores e startups.
Há mais de 30 anos, ajuda pessoas e empresas a se desenvolverem.
É Vice-presidente da Academia Fluminense de Letras e Conselheiro da Associação Brasileira de Educação.

www.josehaddad.com.br
Instagram @josehaddadoficial

Autoconhecimento

O caminho que você está trilhando nesse momento é alinhado com os seus objetivos pessoais e profissionais? O que te motiva a acordar cedo e, algumas vezes, dormir tarde? Será que daqui a dez anos irá se orgulhar das decisões que está tomando? São perguntas de respostas muito subjetivas, pois, assim como muitos possuem vidas diferentes e planos diferentes para o futuro, muitos também não sabem qual caminho trilhar, ainda estando na faculdade. Para encontrar a resposta para esse e outros questionamentos é necessário, primeiro, ter o autoconhecimento.

O que é Autoconhecimento?

É o caminho composto por técnicas para o crescimento pessoal e profissional que permite ter uma ampla visão da sua essência, seus objetivos, suas qualidades e pontos a melhorar. Quando se tem consciência de quem é, é possível saber o ‘’norte’’ da vida e o alcance do sucesso se torna mais próximo, pois, como diz um provérbio chinês: ‘’quando não há inimigo dentro, os inimigos de fora não podem fazer nenhum mal’’.

Os 3 níveis de exercício para o autoconhecimento

Nível 1: Pensamento

  • Faça uma caminhada. Sem destino geográfico, se perca na consciência. De preferência, com música.
  • Faça uma caminhada com um amigo. É mais fácil se abrir enquanto anda.
  • Leia. É como conversar com alguém. Nesse caso, o autor.
  • Pergunte “por que” três vezes. Faça uma reflexão da sua vida com essas três perguntas. Você terá insights.
  • Classifique seus pensamentos e emoções. Colocar nome nas emoções negativas reduz o seu impacto.
  • Medite. Sente, feche os olhos e respire. (A Meditação pode aumentar a produtividade no seu trabalho)
  • Exercite e pratique esportes solo. É como se fosse um mantra.
  • Saia do circuito de consciência. Durante o dia, somos levados por uma enxurrada de pensamentos. Dê um passo ao lado e saia dela.
  • Coloque um ponto de interrogação no fim das suas opiniões. Retire o ponto final e comece a se questionar.
  • Respire conscientemente. Pare de alimentar seu organismo com uma respiração curta.
  • Preste atenção em sua postura e linguagem corporal. Fazer isso ajuda você entender melhor como lidar com o estresse.
  • Olhe nos olhos. Procure olhar direto no olho das outras pessoas.

Nível 2: Expressão

  • Crie um manifesto pessoal. Um documento que capture seus valores, atitudes e aspirações.
  • Tenha um diário. Um pequeno hábito que pode ser de apenas uma sentença por dia, mas que, certamente, criará insights.
  • Faça testes de personalidade. Algo como o teste das 16 personalidades pode ajudar a entender melhor quem você é.
  • Grave seus ABCs. Técnica criada por Martin Seligman para refletir sobre eventos adversos:

A: Activating Event, ou evento de ativação, que ativa um diálogo interior.
B: Belief, ou crença, que se forma em você depois do evento.
C: Consequences, ou consequências, sobre como você se sente depois do evento.

  • Aplique as questões de Drucker. Questões para melhorar a sua percepção pessoal. (Saiba quais são aqui).
  • Descubra o seu “Eulerian Destiny”. Exercício para você encontrar habilidades e crenças que estão no cerne do seu ser. (Entenda melhor no texto do Niklas).
  • Use o Diagrama da Liberdade. Baseado no Diagrama de Euler, que você também encontra lá.
  • Escreva uma carta de arrependimentos. Imagine que você tem 90 anos e está escrevendo uma carta para o seu eu de 20 anos. Pelo que você se desculparia?
  • Escreva seu próprio obituário. Baseado no “teste do funeral”, descrito no livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes.

Nível 3: Implementação

  • Faça feedbacks e análises constantes. Sempre que tomar uma decisão, escreva o que quer que aconteça. Um ano depois, reveja.
  • Liste suas tarefas mais importantes toda noite. Descreva as três tarefas mais importantes para o dia seguinte.
  • Pratique a “Hora Honesta”. Sente com três das pessoas mais importantes da sua vida e peça feedbacks honestos sobre o que eles acham de você.
  • Diga não (por enquanto). A autoanálise ajuda a entender quais são os seus desejos, vontades e instintos. Agora, siga-os.
  • Pratique a reação pausa-e-planejamento. Toda vez que algo sério acontecer, ao invés de reagir imediatamente, congele tudo e tire um tempo para planejar. Finja de morto e depois decida o que fazer.
  • Peça perdão. Simples assim.

Para ajudar ainda mais no processo de autoconhecimento, há um aplicativo para Android e IOS voltado para questões relacionadas à autoestima, ansiedade, estresse, desânimo, culpas e outras emoções negativas: tudo isso pode ser trabalhado diariamente trazendo ganhos diretos nas suas conquistas profissionais e relacionamentos afetivos.

Roda da Vida

É um método antigo usado em terapias alternativas com o intuito de alcançar a felicidade plena. Mas, como sabemos que isso não é possível, essa ferramenta fornece resultados satisfatórios para obter uma visão completa sobre os anseios do autoconhecimento em cada área da sua vida.

Como funciona?

A roda da vida é construída em forma de gráfico de pizza, contendo as áreas da vida a serem analisadas conforme visto abaixo:

Amigos e Família: Relacionamento com pessoas mais próximas, se há interação satisfatória, diálogo e poucos conflitos.

Lazer: Tempo gasto com atividades prazerosas que divertem e diminuem o estresse do dia a dia.

Vida financeira: Se há controle financeiro, se a renda obtida atualmente é suficiente para cobrir todas as despesas da casa e se sobra para o lazer e para reserva financeira de segurança.

Intelecto: Se há investimento suficiente em educação, se o coach consegue finalizar os cursos que começa e se está satisfeito com o seu desenvolvimento intelectual.

Espiritualidade: Qual a relação com a fé, as suas crenças, se consegue tempo para realizar sua conexão com o espírito e se a alma está tranquila e bem resolvida consigo mesmo.

Amor: Se o relacionamento amoroso está estável, com diálogos em conexão, sem conflitos frequentes, com carinho, respeito, se a visão de futuro está alinhada com a do parceiro amoroso.

Trabalho e carreira: Analisar se o trabalho desenvolvido supre as necessidades financeiras, de realização e reconhecimento, se o ambiente de trabalho é de paz e propício para criar laços de amizade e companheirismo e se permite crescimento e estabilidade emocional.

Saúde: Se a saúde está bem, se não há problemas ou sinais de doenças, se os exames preventivos estão todos em dia, se visita médicos regularmente e se toma cuidados com alimentação e exercícios físicos.

Com isso, você poderá visualizar as áreas da sua vida que precisam de mais atenção e depois traçar planos de ação e seus principais objetivos para isso.

Agora que já sabe tudo do que é necessário para embarcar na jornada do autoconhecimento, basta você dar o primeiro passo, tome INICIATIVA e explore desde já os seus limites e forças, se desafie e se permita se aprimorar cada vez mais. Desse modo, seu comportamento, não só em casa, mas na faculdade, no trabalho e demais relações interpessoais, irão melhorar muito. Com a prática e com o tempo, terá decisões muito mais centradas.

Finanças Pessoais

Ao contrário do que muitos dizem, dinheiro é tudo na vida, sim! Precisamos comprar recursos capazes de atender desde as nossas necessidades mais básicas até as mais superficiais que existem.

Por isso, todas as pessoas vivem de gastos, certo? Depende. Se alguém possui seus gastos de forma controlada, tendo o mínimo de dívidas possível e, ainda assim, conseguindo comprar o máximo de coisas que deseja, essa pessoa está vivendo financeiramente. Mas se há falta de controle financeiro, gastos maiores que arrecadação, dívidas acumuladas como bola de neve e carteira vazia você está sobrevivendo por meio de gastos.

Caso você tenha se identificado com o segundo quadro não se preocupe. Aqui vão algumas dicas para você transformar em dinheiro todas as lágrimas derramadas quando olhar para o saldo bancário.

Pare e analise TODAS as suas dívidas

Isso mesmo. Muitas vezes acumulamos dívidas profundas e rasas e, para a maioria das pessoas, é cansativo organizar cada uma. Essa análise é um ótimo pontapé inicial para poder nortear o seu bolso e examinar o quanto cada dívida tem de impacto em sua renda, seja ela variável ou fixa. É importante lembrar que dinheiro sem destino certo pode ser gasto com qualquer coisa, ou seja, é o mesmo que jogá-lo nolixo.

As dívidas profundas são, provavelmente, as que, na maioria das vezes, dificilmente somem da sua vida e, por conta disso, ficam sempre ao seu lado, como a taxa do cartão de crédito ou a mensalidade da academia. Já as rasas são aquelas que aparecem às vezes, como ingressos de cinema e comidas de fast food.

Mude o seu tipo de gastos

Calma, isso não significa que você vai deixar de fazer o que gosta para poder sair do sufoco. Agora que foi identificado cada destino da sua renda, procure meios mais baratos de continuar tendo o seu lazer.

Para assistir filmes ou séries, há, por exemplo, dias e horários específicos em que o cinema reduz o preço dos ingressos – inclusive nos finais de semana – e serviços de streaming que possuem pacotes e mensalidades mais baratos. Já para alimentação, em restaurantes de estilo fast food há cupons de desconto para uma variedade de tipos de lanches diferentes.

Aqui estão alguns aplicativos que você pode baixar no seu celular e aproveitar os descontos quando quiser:

DICA BÔNUS: Quando sair para lazer, procure sempre planejar o quanto pretende gastar nesse dia e saque o dinheiro no banco, evitando usar o cartão de crédito ou débito. Dessa forma, com o dinheiro em mãos, além de controlar melhor os seus gastos, as compras por impulso podem ser prevenidas, visto que será mais fácil obter uma visão mais clara do quanto se gasta.

Separe as contas por mais e menos difíceis

Se você está com a corda no pescoço e suas dívidas frequentes se transformaram numa bola de neve, verifique as contas mais fáceis e as mais difíceis de serem quitadas. Procure sempre priorizar as fáceis. Dessa forma, as contas vão desaparecendo gradativamente, equilibrando seu controle financeiro com seus gastos.

Poupe parte de sua renda

Se você quer ter maior segurança no seu planejamento financeiro para realizar uma pós-graduação, fazer uma viagem, assistir ao próximo Rock in Rio ou comprar algo que esteja acima do seu orçamento, a solução é você poupar entre 10% e 30% da sua renda todo mês. Para isso, é muito importante que seja estabelecida, com clareza, a sua meta financeira, com a definição do prazo e custos para essa meta ser alcançada Com isso, você conseguirá efetivar uma compra de nível alto, à vista (e conseguir descontos com essa forma de pagamento) e não passar por nenhum sufoco. É essencial que a poupança seja feita no início do mês e não no fim.

Para ajudar a você a alcançar essa meta, há um aplicativo disponível especializado em investimento por objetivo, em que você pode realizar o tipo de poupança ideal para o seu perfil de consumo.

Tenha uma reserva de emergência

Imagine o cenário: o seu carro sofreu algum dano e precisa de conserto ou um cano de tubulação na sua cozinha rompeu e será necessária uma obra para poder realizar o reparo. Imprevistos sempre acontecerão e devemos estar preparados para todos eles. Portanto, para prevenir outro problema além da surpresa indesejável que já ocorreu, é importante que haja uma reserva de emergência para esse tipo de necessidade. Em outras palavras, tenha sempre um uma porcentagem do seu dinheiro separada para gastos elevados urgentes e que não estão previstos no seu orçamento mensal, para evitar pedir empréstimos ao banco.

O ideal é que seja recolhido de 6 a 12 vezes o seu custo mensal e, para isso, procure investir em investimento de liquidez diária, que são investimentos de fácil resgate, o que, em casos de emergência, é essencial). Exemplos mais conhecidos desse tipo de investimento são: Tesouro Direto e CDB de liquidez diária.

Agora que você já sabe controlar suas finanças pessoais, como pretende gerir financeiramente sua empresa?

Quem não é visto não é lembrado… Marketing Pessoal

Imagine que você precisa comprar um notebook específico para suas necessidades. Dentre diversas marcas conhecidas e desconhecidas de notebook, qual te passará mais segurança na hora da compra? Tenho certeza você escolherá a mais conhecida por mais ter ouvido falar e por isso, terá mais confiança de suas características técnicas. E tudo isso graças ao marketing investido pelos grandes fabricantes.

Mas o que o marketing de um produto tem a ver com marketing pessoal? TUDO!

Dessa forma, ainda que uma empresa possa oferecer um ótimo produto desenvolvido por ótimos profissionais, o consumidor só irá comprar o produto da marca que ele mais conhecer. Não é o bastante alguém ser um ótimo profissional formado em uma ótima faculdade e, ainda assim, não saber expor suas técnicas, habilidades e qualidades, passando despercebido no mercado de trabalho ou em um processo seletivo.

Por isso, aqui vão algumas dicas de como melhorar a sua imagem pessoal e profissional e a forma que pode ser vista por meio do MARKETING PESSOAL.

Naturalidade

Não crie um personagem profissional que não seja exatamente como você é. Se você for alguém alegre e extrovertido ou quieto e tímido, não há problemas em ser assim dentro de uma empresa. Mas lembre-se que há um limite entre os extremos, não seja uma pessoa que faça uma piada sobre tudo e nem evite se comunicar com outras pessoas.

Seja pontual

Lembre-se de que a primeira impressão é a que fica, então não atrase em nenhum compromisso. Chegue no mínimo 15 minutos antes do horário combinado para assim nenhum cliente ou avaliador ter um conceito ruim sobre você. Existe um ditado que diz o seguinte: “Se você chegar no compromisso 15 minutos antes, você está na hora. Se chegar na hora você está atrasado. E caso chegue atrasado você está morto”

Tenha uma postura profissional

Tenha um aperto de mão firme, demonstre autoconfiança e seriedade. Busque sugerir uma solução para os problemas ao seu redor ainda que não sejam relacionados diretamente a você, dessa forma sua imagem será construída por meio do senso de liderança e proatividade. Além disso, para demonstrar que você está interessado, disposto e aberto ao diálogo, olhe nos olhos das pessoas quando estiver conversando, seja sobre um assunto de seu domínio ou não. Em contrapartida, evite olhar demais para as mãos ou para ao seu redor, além de manter coluna curvada ou os braços cruzados durante uma conversa, o que pode demonstrar indisposição, preguiça e estar fechado ao diálogo.

Procure se vestir como o cargo exige, este já é o primeiro passo para agir de acordo com a posição que você quer ocupar, seja em um processo seletivo ou caso esteja estagiando e queira ser efetivado.