Você sabe onde surgiu a primeira Empresa Júnior? O que é uma EJ? Gostaria de participar deste movimento? Hoje, a Iniciativa Consultoria, uma Empresa Júnior federada pela Rio Júnior, irá explicar o movimento e os seus benefícios para as carreiras de jovens universitários.
Para isso, vamos voltar um pouco no tempo!
Em 1967, alunos da ESSEC (Business School – École Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales), localizada ao norte da cidade de Paris, notaram a necessidade de pôr em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Assim, eles fundaram a Junior Entreprise.
Dentro de dois anos, já existiam mais de 20 empresas na França. Logo, decidiram se unir e criar a Confederação Francesa de Empresas Juniores.
O movimento só chegou ao Brasil em 1987, quando João Carlos Chaves, Diretor da Câmara de Comércio Franco-Brasileira, orientou alunos de Administração da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo a fundarem a primeira empresa júnior do Brasil: a EJFGV.
Mas afinal, o que é uma Empresa Júnior (EJ)?
Uma empresa júnior é uma organização formada exclusivamente por estudantes. Dependendo da EJ, ela pode aceitar alunos de diversos cursos. Aqui na Iniciativa, aceitamos alunos matriculados em qualquer graduação da UERJ.
Os serviços prestados e os clientes alcançados são diversos, desde oferecer consultoria relacionada a negócios (como é o nosso caso) até a criação de plantas na construção civil (como o caso das EJs de engenharia).
Para ser considerada uma EJ, qualquer empresa deve estar vinculada a alguma instituição de ensino superior. Nossas atividades são monitoradas e orientadas por nossos professores e profissionais especializados.
Benefícios de Pertencer a uma Empresa Júnior (EJ)
Fazer parte de uma Empresa Júnior (EJ) oferece uma série de vantagens e oportunidades para estudantes universitários. Vamos explorar alguns dos benefícios mais significativos:
- Aplicação dos Conhecimentos na Prática:
Na graduação, os estudantes aprendem conceitos valiosos em sala de aula. A EJ proporciona a oportunidade de aplicar essas teorias no mundo real. Isso ajuda a consolidar o conhecimento e a enxergar os conteúdos sob diferentes perspectivas.
- Experiência Empresarial desde o Início:
Diferentemente dos estágios, que geralmente são acessíveis apenas para estudantes de terceiro ou quarto período, a EJ permite que os alunos iniciem atividades relacionadas à sua graduação desde o primeiro período. Isso significa que os estudantes podem adquirir experiência empresarial desde cedo.
- Vivência Empresarial:
As EJs operam com processos semelhantes aos de empresas seniores, mas em uma escala menor. A qualidade dos serviços, os processos internos e as ferramentas utilizadas são comparáveis. Ter participado do Movimento Empresa Júnior (MEJ) pode ser um diferencial valioso no currículo profissional.
- Oportunidade de Crescimento Interno Rápido:
Dificilmente um estagiário se torna diretor em menos de 2 anos. No entanto, em uma Empresa Júnior, essa ascensão é viável. Como as EJs são formadas por estudantes, os cargos de diretoria e gerência são preenchidos rapidamente. Por exemplo, na Iniciativa, uma diretoria dura apenas 1 ano, o que significa que há uma rotatividade frequente de diretores para cargos específicos.
- Contato Direto com o Mercado:
As EJs já atuam no mercado, prestando serviços a clientes. Isso coloca os membros em uma posição privilegiada para entender o mercado e oferecer consultoria de qualidade. Os clientes podem ser tanto pessoas interessadas em ingressar no mercado quanto empresas já estabelecidas.
- Desenvolvimento de Soft Skills e Hard Skills em Empresas Juniores (EJs).
Participar de uma Empresa Júnior (EJ) oferece uma oportunidade única para o desenvolvimento de habilidades essenciais. Algumas empresas juniores como a iniciativa oferecem cursos de ferramentas que são pré requisitos de vagas de emprego e são utilizadas nos processos da empresa.
- Soft Skills:
Liderança: Trabalhar em equipe e liderar projetos dentro da EJ ajuda a desenvolver habilidades de liderança.
Comunicação: A interação com colegas, clientes e parceiros de negócios aprimora a capacidade de se expressar claramente e ouvir atentamente.
Resiliência: Lidar com desafios, prazos apertados e situações imprevistas fortalece a resiliência.
Empatia: Entender as necessidades dos outros e colaborar de forma eficaz.
Criatividade: Encontrar soluções inovadoras para problemas complexos.
- Hard Skills:
Ferramentas de Software: Além das mencionadas (Excel, Power BI, Word), outras ferramentas como Python, SQL, Tableau e AutoCAD também são relevantes.
Gestão de Projetos: Acompanhar cronogramas, recursos e entregas.
Análise de Dados: Coletar, interpretar e apresentar dados relevantes.
Marketing Digital: Compreender estratégias de marketing online.
Design Gráfico: Criar materiais visuais para apresentações e campanhas.
Em resumo, a participação em uma EJ oferece um ambiente propício para o crescimento tanto em habilidades técnicas quanto comportamentais. Essas competências são valiosas não apenas para o mercado de trabalho atual, mas também para o desenvolvimento pessoal e profissional.
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